quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ciência no Brasil - Parte 2

O Fundo Verde Amarelo vai financiar a formação de recursos humanos, área em que o Brasil vem tendo progresso significativo. Os dados relativos a 2002 estimam em 110 mil o contingente de estudantes em cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Ao longo do ano 2000, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foram formados 5.344 novos doutores. Em 2001, este número subiu para 6.300. Os mestres, que foram 18.374 em 2000, superaram os 20 mil no ano passado.
Astronomia, biotecnologia, física, medicina e pesquisa agrícola são alguns dos segmentos com desenvolvimento acelerado, projetando o país no cenário internacional. No entanto, outras áreas, como a matemática, de que parte destas pesquisas dependem, ainda não dispõem da quantidade desejável de pesquisadores.
Enquanto comemora conquistas recentes em genômica e ingressa no novíssimo campo da proteômica, o Brasil faz planos para desenvolver, rapidamente, também o segmento da nanotecnologia.
Existe uma demanda não atendida de ensino superior no Brasil, mas esta situação vem mudando. Em 1981, perto de 1,4 milhão de estudantes estavam matriculados nas redes pública e privada de ensino superior. Em 1994, este número subiu para 1,7 milhão e, em 1999, passou para 2,4 milhões. Apenas entre 1994 e 1999, houve um crescimento de 58,1% nos números do ensino privado. O cenário atual prevê um ligeiro e crescente aumento de pesquisas na rede privada, com a incorporação de doutores aposentados precocemente do setor público.
Fonte: Scientific Americam Brasil (http://www2.uol.com.br/sciam/)

Ciência no Brasil - Parte 1

O texto que vocês lerão foi extraído integralmente do site da revista Scientific Americam. É uma breve análise da evolução da ciência no país:
No curto intervalo de duas décadas, entre 1981 e 2000, o Brasil passou da 28ª para 17ª posição no ranking mundial de produção de ciência. Os dados, relativos à elaboração de artigos científicos, são do Institute for Scientific Information (ISI), entidade de reconhecido prestígio em bibliometria.
Nesta posição, o Brasil está à frente da Bélgica, Escócia e Israel, entre outros, e bem próximo da Coréia do Sul, Suíça, Suécia, Índia e Holanda.O avanço da pesquisa científica brasileira, apesar de dificuldades históricas que ainda permanecem, resulta de iniciativas tomadas há meio século, especialmente com a constituição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência nacional de fomento.
Nos anos 60, além da criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também foram implantados vários cursos de pós-graduação destinados à formação de novos pesquisadores. Desde então, novas agências estaduais de apoio à pesquisa foram instaladas e fortalecidas. E, em meados dos anos 80, a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia enfatizou a política científica e definiu áreas estratégicas para investimento e apoio.
Entre as dificuldades que ainda emperram o desenvolvimento da ciência no Brasil estão a concentração das investigações em universidades e institutos públicos, com uma contrapartida pouco significativa da iniciativa privada, além do fluxo irregular de recursos financeiros.
Os cenários mais recentes, no entanto, acenam com perspectivas promissoras em relação a estas limitações. Empresas privadas estão se dando conta de novas perspectivas de negócios envolvendo pesquisa, desenvolvimento e aplicação. Do lado dos financiamentos públicos, os fundos setoriais – percentual de recursos obtidos com atividades como exploração de petróleo e energia elétrica, entre outros – devem ampliar sensivelmente os financiamentos destinados à pesquisa científica.
Por incrível que pareça, um novo desafio do Brasil é incorporar sua grande quantidade de doutores no mercado de trabalho. Um expediente usado até agora vem sendo a concessão de bolsas de pesquisa. Mas essa é uma situação improvisada que não pode continuar. As universidade públicas dispõem de cerca de 6 mil vagas, das quais apenas 2 mil deverão ser preenchidas no curto prazo. O país precisa dessa mão-de-obra altamente qualificada. Para que ela tenha um horizonte profissional é necessária maior audácia da iniciativa privada.
Fonte: Scientific Americam Brasil (http://www2.uol.com.br/sciam/)

Neurologista tira dúvidas sobre esclerose múltipla.

Dr. Rubens José Gagliardi, membro do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da Academia Brasileira de Neurologia e médico da Santa Casa de São Paulo tira dúvidas sobre esclerose múltipla.

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Fonte: AOL news (http://news.aol.com/)

Novos dados sobre Influenza A (H1N1)

A OMS divulgou hoje novos dados epidemiológicos sobre a Influenza A. Até o momento 22 países relataram oficialmente 1516 casos da infecção em humanos.
No méxico há 822 casos confirmados em laboratório e 29 mortes. Nos Estados Unidos, 403 casos confirmados laboratorialmente e uma morte.
Os países seguintes relataram casos confirmados laboratorialmente sem, felizmente, nenhuma morte até o momento - Austria (1), Canada (165), China, Região Administrativa Especial de Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), República da Coreia (2), Espanha (57), Suíça (1), e Reino Unido (27).
A OMS recomenda o adiamento de viagens ao exterior e, àqueles que desenvolverem sintomas, ela recomenda procurar cuidados médicos e obedecer às orientações das autoridades de seu país.
A OMS ainda recomenda que não é necessário o fehamento das fronteiras e afirma que não há risco de contaminação através do consumo de carne de porco bem cozida ou de produtos derivados.